Eu só fiquei com medo de o Lúcio descobrir porque afinal, tudo o que eu sabia eu havia aprendido no L'Amour, e eu estava repassando isso sem ela ser uma prostituta de verdade, que traria dinheiro para o L'Amour. Mas não tinha como ele ficar sabendo.
- Ok, então. - Falei.
Era hora de revisar tudo o que eu hava aprendido. Fui começar pelas regras de etiqueta, que eu lembrava muito mais! Fomos para a cozinha e eu fui pegar os talheres para começarmos. O porém é que ela não tinha todos os talheres que os restaurantes chiques tem, então eu tive que improvisar. Peguei um de cada cor, e fui explicando.
Coloquei eles na ordem certa e disse para que cada um servia. Depois ela Foi repetindo, para ver se memorizou. Depois de umas quatro vezes ela já tinha entendido. Partimos para os copos. Isto é, copos, taças, xícaras, canecas, etc... Ensinei ela a segurar uma taça de vinho, taça de champanhe, copo de suco, água ou rerigerante, xícara de chá, xícara de café, xícara de leite, xícara de café com leite...
Ela aprendia rápido. Afinal, ela gostava disso, e ela precisava disso para passar na tal universidade. Então eu me toquei que eu não havia perguntado o nome dela. Então perguntei:
- Ah, qual o seu nome?
- Ah, eu sou Amanda. E o seu?
- Ana.
Continuamos. Fomos para os tipos de roupas. E como ela não tinha todos os tipos de roupas, ficamos um bom tempo no Google imagens. E essa parte demorou. Mas não era culpa dela, havia uns quatro sapatos parecidíssimos com nomes totalmente diferentes.
Eu estava explicando essas coisas de etiqueta e roupas para ela, mas estava morrendo de medo de quando chegasse a parte dos brinquedos sexuais...
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
89 capitulo part 1
- Co... Como é que é? - Perguntei, confusa e surpresa com o que ela havia acabado de dizer.
- É isso mesmo! Eu quero que você me ensine a ser uma prostituta de luxo.
Eu olhei para os lado procurando uma câmera, porque aquilo só podia ser pegadinha. A garota havia me contratado pra aprender a ser prostituta? E de luxo ainda?! Eu olhei para ela e fiquei com aquela cara de interrogação. Ela percebeu e explicou:
- Eu consegui me inscrever na Maryl University, uma das melhores universidades de artes da Austrália. Eu sempre sonhei com essa universidade, porque eu tenho parentes lá. Esse ano eu consegui me inscrever, porém eles farão um teste para bolsa de estudos. E o teste varia com o curso. No meu caso, eu vou fazer teatro, então eu tenho que passar por um teste de interpretação. E a personagem que me deram é uma prostituta de luxo. Taram!
Eu fiquei olhando para a cara dela. Eu não estava acreditando que aquilo era verdade. Eu estava preparada para um programa, sexo. E ela queria que eu bancasse a professora de teatro! Eu não sabia se dava risada ou saia correndo dessa doida.
- Vamos, agente tá perdendo tempo! - Falou ela.
Eu não sabia se eu recusava por ser muito estranho ou aceitava pelo dinheiro. Então eu me lembrei da dívida. E o dinheiro falou mais alto. Quanto mais cedo eu me livrasse da dívida, mais cedo eu me livrava do Mateus! Era isso, eu iria ensinar a garota a ser uma prostituta de luxo!
- É isso mesmo! Eu quero que você me ensine a ser uma prostituta de luxo.
Eu olhei para os lado procurando uma câmera, porque aquilo só podia ser pegadinha. A garota havia me contratado pra aprender a ser prostituta? E de luxo ainda?! Eu olhei para ela e fiquei com aquela cara de interrogação. Ela percebeu e explicou:
- Eu consegui me inscrever na Maryl University, uma das melhores universidades de artes da Austrália. Eu sempre sonhei com essa universidade, porque eu tenho parentes lá. Esse ano eu consegui me inscrever, porém eles farão um teste para bolsa de estudos. E o teste varia com o curso. No meu caso, eu vou fazer teatro, então eu tenho que passar por um teste de interpretação. E a personagem que me deram é uma prostituta de luxo. Taram!
Eu fiquei olhando para a cara dela. Eu não estava acreditando que aquilo era verdade. Eu estava preparada para um programa, sexo. E ela queria que eu bancasse a professora de teatro! Eu não sabia se dava risada ou saia correndo dessa doida.
- Vamos, agente tá perdendo tempo! - Falou ela.
Eu não sabia se eu recusava por ser muito estranho ou aceitava pelo dinheiro. Então eu me lembrei da dívida. E o dinheiro falou mais alto. Quanto mais cedo eu me livrasse da dívida, mais cedo eu me livrava do Mateus! Era isso, eu iria ensinar a garota a ser uma prostituta de luxo!
88 capitulo part 3
As horas passaram e assim como eu esperava aconteceu. O Lúcio arranjou um programa para mim. Eram 21h00, cedo, considerando que era um sábado e geralmente os clientes começavam a ligar depois das 23h00. Mas mesmo assim eu fui, por conta da dívida eu não estava em posição de reclamar.
Era perto dali, uma meia hora de ônibus (É, por algum motivo o Lúcio não me levou). Cheguei e era uma casa nova. Ou reformada. Só sei que não estava com aparência de antiga. Tipo, devia ter sido comprada há menos de um ano. Era pintada de um verde bem clarinho, com um portão branco novinho. Era bem bonitinha.
Toquei a campainha e esperei. Vi que a luz da janela do quarto acendeu. Pelo menos tinha alguém ali. Depois de um tempo veio uma mulher de uns 20 anos com uma camiseta dos Beatles abrir o portão. Pronto! Era uma lésbica! Por isso eu não esperava! Mas era dinheiro do mesmo jeito. Ela se aproximou do portão e perguntou:
- Você é a prostituta de luxo?
- Sou.
Ela abriu o portão e fomos para dentro, sem falar nada. Entramos e ela trancou a porta da sala. Ela se virou para mim e perguntou:
- Você necessariamente tem que fazer sexo?
Eu olhei para ela, pensei se eu tinha entendi do direito a pergunta, mas não. Então eu perguntei:
- Quê?
- Você tem que fazer sexo pra eu te pagar ou eu posso te pagar por outra coisa?
- Mas eu sou uma prostituta. Se você me chamou é porque quer que eu faça sexo... Ou não?
- Não exatamente. - Respondeu ela.
- O que você quer que eu faça?
- Quanto tempo temos?
- Talvez umas 3 horas. - Falei.
- Bem... Eu quero que você me ensine a ser uma prostituta de luxo em 3 horas!
Era perto dali, uma meia hora de ônibus (É, por algum motivo o Lúcio não me levou). Cheguei e era uma casa nova. Ou reformada. Só sei que não estava com aparência de antiga. Tipo, devia ter sido comprada há menos de um ano. Era pintada de um verde bem clarinho, com um portão branco novinho. Era bem bonitinha.
Toquei a campainha e esperei. Vi que a luz da janela do quarto acendeu. Pelo menos tinha alguém ali. Depois de um tempo veio uma mulher de uns 20 anos com uma camiseta dos Beatles abrir o portão. Pronto! Era uma lésbica! Por isso eu não esperava! Mas era dinheiro do mesmo jeito. Ela se aproximou do portão e perguntou:
- Você é a prostituta de luxo?
- Sou.
Ela abriu o portão e fomos para dentro, sem falar nada. Entramos e ela trancou a porta da sala. Ela se virou para mim e perguntou:
- Você necessariamente tem que fazer sexo?
Eu olhei para ela, pensei se eu tinha entendi do direito a pergunta, mas não. Então eu perguntei:
- Quê?
- Você tem que fazer sexo pra eu te pagar ou eu posso te pagar por outra coisa?
- Mas eu sou uma prostituta. Se você me chamou é porque quer que eu faça sexo... Ou não?
- Não exatamente. - Respondeu ela.
- O que você quer que eu faça?
- Quanto tempo temos?
- Talvez umas 3 horas. - Falei.
- Bem... Eu quero que você me ensine a ser uma prostituta de luxo em 3 horas!
88 capitulo part 2
Descemos do ônibus e fomos andando para o prédio onde ficava o L'Amour. Eu ainda estava com um mal pressentimento. E por causa da Érica. Será que ela iria fazer alguma coisa? Mas ela não tinha motivos. Não contra nós, mas contra a Paola...
Será que ela estava planejando fazer alguma coisa contra a Paola agora que ela havia fugido? Afinal, foi a Paola quem armou tudo pra ela ir presa. Eu tentei não pensar em nada, desviar o foco pra outra coisa.
Chegamos no L'Amour e eu fui tomar alguma coisa na cozinha. E tinha refrigerante (raridade lá), uma latinha que provavelmente alguém tinha esquecido. Tomei, conversando sobre as fotos com a Gabi.
Ainda eram 18h30 e provavelmente o Lúcio iria arrumar um programa pra mim, por causa da maldita dívida. Era só uma questão de tempo até ele me ver lá e me dar o endereço.
Então eu lembrei do Mateus. Eu não queria, mas a dívida era por causa dele. Me deu uma dor por eu ter largado tudo o que nós passamos, tudo o que ele fez por mim, em troca de nada. Eu talvez estivesse sendo injusta com ele.
Mas por outro lado ele não devia falar coisas como aquela, que me magoam muito. Mas por mais que eu sentisse falta dele, eu havia prometido a mim mesma que eu não voltaria pra ele. Eu sei que amar é sofrer, mas isso quando o amor supera os defeitos. E com o Mateus isso não acontecia. Eu sempre acabava me decepcionando no final...
Será que ela estava planejando fazer alguma coisa contra a Paola agora que ela havia fugido? Afinal, foi a Paola quem armou tudo pra ela ir presa. Eu tentei não pensar em nada, desviar o foco pra outra coisa.
Chegamos no L'Amour e eu fui tomar alguma coisa na cozinha. E tinha refrigerante (raridade lá), uma latinha que provavelmente alguém tinha esquecido. Tomei, conversando sobre as fotos com a Gabi.
Ainda eram 18h30 e provavelmente o Lúcio iria arrumar um programa pra mim, por causa da maldita dívida. Era só uma questão de tempo até ele me ver lá e me dar o endereço.
Então eu lembrei do Mateus. Eu não queria, mas a dívida era por causa dele. Me deu uma dor por eu ter largado tudo o que nós passamos, tudo o que ele fez por mim, em troca de nada. Eu talvez estivesse sendo injusta com ele.
Mas por outro lado ele não devia falar coisas como aquela, que me magoam muito. Mas por mais que eu sentisse falta dele, eu havia prometido a mim mesma que eu não voltaria pra ele. Eu sei que amar é sofrer, mas isso quando o amor supera os defeitos. E com o Mateus isso não acontecia. Eu sempre acabava me decepcionando no final...
88 capitulo part 1
Nós fomos indo em direção a entrada do cinema. Então eu percebi que a Érica tinha saído da mesa onde ela estava. Eu olhei em volta para ver se ela estava por ali mas não achei. Entramos na sala e sentamos. A gabi foi comprar uma pipoca e voltou rápido.
Assistimos o filme normal, e depois saímos e fomos direto para o ponto de ônibus voltar para o L'Amour. Enquanto estavamos saindo do shopping, andando na calçada em direção ao ponto de ônibus, eu vi a Érica do outro lado da avenida.
Ela estava parada, mas quando nos viu começou a andar. E quando nós paramos no ponto de ônibus ela foi atravessar a avenida.
Eu não sabia por que, mas algo me dizia que aquilo não era bom. Eu estava com um mal pressentimento. Prinicipalmente por que ela me olhou daquele jeito quando nós saímos da mesa. Eu olhei para ver se o nosso ônibus não chegava. Nem sinal dele.
Era umas 17h00 e a avenida estava bastante movimentada, porque é a hora que as pessoas saem do trabalho. Por isso eu achei que a Érica não faria nada contra a gente. Ela não seria louca de fazer nada em público. Talvez eu estivesse um pouco com medo demais, e talvez estivesse sendo até ridícula, mas eu tinha percebido que a Érica havia mudado e que o olhar dela não significava boa coisa.
Mas ela atravessou e entrou no shopping. Talvez nem tenha nos visto ali no ponto de ônibus. Então depois de um tempinho o ônibus chegou. Eu nem comentei nada com a Gabi. Ela era muito infantil ainda.
Assistimos o filme normal, e depois saímos e fomos direto para o ponto de ônibus voltar para o L'Amour. Enquanto estavamos saindo do shopping, andando na calçada em direção ao ponto de ônibus, eu vi a Érica do outro lado da avenida.
Ela estava parada, mas quando nos viu começou a andar. E quando nós paramos no ponto de ônibus ela foi atravessar a avenida.
Eu não sabia por que, mas algo me dizia que aquilo não era bom. Eu estava com um mal pressentimento. Prinicipalmente por que ela me olhou daquele jeito quando nós saímos da mesa. Eu olhei para ver se o nosso ônibus não chegava. Nem sinal dele.
Era umas 17h00 e a avenida estava bastante movimentada, porque é a hora que as pessoas saem do trabalho. Por isso eu achei que a Érica não faria nada contra a gente. Ela não seria louca de fazer nada em público. Talvez eu estivesse um pouco com medo demais, e talvez estivesse sendo até ridícula, mas eu tinha percebido que a Érica havia mudado e que o olhar dela não significava boa coisa.
Mas ela atravessou e entrou no shopping. Talvez nem tenha nos visto ali no ponto de ônibus. Então depois de um tempinho o ônibus chegou. Eu nem comentei nada com a Gabi. Ela era muito infantil ainda.
87 capitulo part 4
- A Paola? - Perguntei.
- Essa mesma.
- Está bem... - Respondeu a Gabi.
O jeito que a Érica falava mudou bastante nesse tempo. Eu não conheci ela o suficiente para saber exatamente como era o estilo de ela falar, mas ela não usava palavras como aquelas. Ela havia mudado bastante.
- E a cicatriz? Curou?
- Ainda dá pra ver um risco de leve. - Respondeu a Gabi.
- Bem feito pra aquela piranha. Nunca mais vai esquecer de mim.
Falou a Érica, se gabando de ter feito aquilo com a Paola. Eu não estava gostando da conversa. Ela estava arrogante, se achando a tal. Então eu falei para a Gabi:
- Vamos, Gabi, o filme já vai começar...
- Que filme? - Perguntou a Érica.
- Sei lá. - Respondi. E eu não sabia o nome do filme mesmo.
Eu respondi já levantando e a Gabi veio comigo. Eu fingi que não vi, mas a Érica fez uma cara feia. Ela percebeu que eu estava dando desculpa pra sair dali. O quanto antes nós saíssemos melhor!
- Essa mesma.
- Está bem... - Respondeu a Gabi.
O jeito que a Érica falava mudou bastante nesse tempo. Eu não conheci ela o suficiente para saber exatamente como era o estilo de ela falar, mas ela não usava palavras como aquelas. Ela havia mudado bastante.
- E a cicatriz? Curou?
- Ainda dá pra ver um risco de leve. - Respondeu a Gabi.
- Bem feito pra aquela piranha. Nunca mais vai esquecer de mim.
Falou a Érica, se gabando de ter feito aquilo com a Paola. Eu não estava gostando da conversa. Ela estava arrogante, se achando a tal. Então eu falei para a Gabi:
- Vamos, Gabi, o filme já vai começar...
- Que filme? - Perguntou a Érica.
- Sei lá. - Respondi. E eu não sabia o nome do filme mesmo.
Eu respondi já levantando e a Gabi veio comigo. Eu fingi que não vi, mas a Érica fez uma cara feia. Ela percebeu que eu estava dando desculpa pra sair dali. O quanto antes nós saíssemos melhor!
87 capitulo part 3
Eu e a Gabi ficamos de boca aberta. Não literalmente, porque estavamos com a boca cheia, mas não podiamos acreditar. A gabi perguntou:
- Será que é ela mesmo?
- Não é possível que exista alguém tão idêntica assim. Você sabe se ela tinha uma irmã?
- Não sei, não.
- Vamos ir lá falar com ela? - Sugeri.
- Tá doida? E se for a Érica mesmo? Lembra que ela está presa?
- Sim, deveria, mas está bem ali.
- O que significa que ela fugiu da cadeia. Se nos virem com ela estamos ferradas.
- Relaxa, ela deve estar em condicional ou algo assim. -
Falei. Mas me lembrava muito bem que depois do julgamento a Érica não tinha direito a condicional. Mas se eu falasse isso a Gabi não iria falar com ela, e a minha curiosidade era maior.
- Vamos lá? - Perguntei.
Ela ficou meio com medo mas foi. Fomos andando pela praça de alimentação, a Gabi olhando para os lados, toda preocupada de um policial nos ver com a Érica.
Nos aproximamos dela, e ela não viu. Eu arrisquei:
- Érica?
Ela virou e olhou. Agora nós tinhamos certeza de que era ela. Ela olhou meio assustada (claro, devia estar sendo perseguida pela polícia) mas assim que nos viu rlaxou, dizendo:
- Ana, Gabi! Sentem ai!
Indicando a mesa onde ela estava. Do jeito que ela falou nossos nomes parecia até que era nossa amiga de infância. Então eu perguntei:
- Érica, você não devia...
Eu não falei para ninguém ouvir. Ela entendeu e respondeu, bem tranquila:
- É, mas eu consegui fugir. Ninguém me segura.
Então, para minha surpresa a Gabi perguntou:
- Como?
- Eu e as meninas armamos um esquema lá. Foi fácil. Fugimos ontem.
Ela falava aquilo normalmente. Bem tranquila, como se tivesse certeza de que ninguém iria pegar ela ali. Então a Gabi perguntou:
- E você va voltar para o L'Amour?
- Aquele lixo? Eu não, graças a Deus! E em falar no chiqueiro, como é que está aquela porca?
- Será que é ela mesmo?
- Não é possível que exista alguém tão idêntica assim. Você sabe se ela tinha uma irmã?
- Não sei, não.
- Vamos ir lá falar com ela? - Sugeri.
- Tá doida? E se for a Érica mesmo? Lembra que ela está presa?
- Sim, deveria, mas está bem ali.
- O que significa que ela fugiu da cadeia. Se nos virem com ela estamos ferradas.
- Relaxa, ela deve estar em condicional ou algo assim. -
Falei. Mas me lembrava muito bem que depois do julgamento a Érica não tinha direito a condicional. Mas se eu falasse isso a Gabi não iria falar com ela, e a minha curiosidade era maior.
- Vamos lá? - Perguntei.
Ela ficou meio com medo mas foi. Fomos andando pela praça de alimentação, a Gabi olhando para os lados, toda preocupada de um policial nos ver com a Érica.
Nos aproximamos dela, e ela não viu. Eu arrisquei:
- Érica?
Ela virou e olhou. Agora nós tinhamos certeza de que era ela. Ela olhou meio assustada (claro, devia estar sendo perseguida pela polícia) mas assim que nos viu rlaxou, dizendo:
- Ana, Gabi! Sentem ai!
Indicando a mesa onde ela estava. Do jeito que ela falou nossos nomes parecia até que era nossa amiga de infância. Então eu perguntei:
- Érica, você não devia...
Eu não falei para ninguém ouvir. Ela entendeu e respondeu, bem tranquila:
- É, mas eu consegui fugir. Ninguém me segura.
Então, para minha surpresa a Gabi perguntou:
- Como?
- Eu e as meninas armamos um esquema lá. Foi fácil. Fugimos ontem.
Ela falava aquilo normalmente. Bem tranquila, como se tivesse certeza de que ninguém iria pegar ela ali. Então a Gabi perguntou:
- E você va voltar para o L'Amour?
- Aquele lixo? Eu não, graças a Deus! E em falar no chiqueiro, como é que está aquela porca?
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